Introdução à The Elder Scrolls #2: Aedra

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Como vimos anteriormente, Aedra são todos os espíritos originais (et’Ada) que ficaram em Mundus e colaboraram na criação desse plano de existência, o que resultou na criação de Nirn, o planeta onde ocorre as histórias de The Elder Scrolls. Acredita-se que eles vieram de ambos Anu e Padomay, e por isso, possuem a capacidade de fazer o bem e o mal. Os oito Aedra que sobreviveram ficaram conhecidos pelo povo de Tamriel através da cultura dos imperiais como: Oito Divinos.  Mais para frente surge um nono divino, Talos,  mas essa é uma história para um outro dia.

Devido a traição de Lorkhan, a criação de Mundus fez com que eles ficassem presos a esse plano, além de perder parte de seus poderem, podendo ser mortos. Na língua dos elfos (mer), Aedra significa ‘nossos ancestrais’. Aedra não possuem uma aparência definida, havendo várias representações com imagens que variam de cultura para cultura. Os divinos também não fazem tantas aparições para o povo de Nirn, mas a sua influência é inegável, principalmente por parte de Akatosh.

É importante lembrar que as outras culturas possuem outros deuses, que diferem, ou então possuem semelhanças aos divinos do panteão imperial, mas devido a grande influência dos imperiais no povo de Tamriel, é possível identificar esse como o principal panteão do continente, que é também o mais presente nos jogos da série The Elder Scrolls.

250px-OB-Window-AkatoshAkatosh pelos imperiais, ou Auriel para os elfos; é o mais importante divino para os imperiais, que o reconhecem como o deus dragão do tempo e chefe de todos os divinos. Relatos dizem que ele colaborou na criação do primeiro império de Tamriel. Ele também é conhecido como o pai de todos os dragões, sendo Alduin, o primogênito, e líder de todos eles, como pode ser visto em The Elder Scrolls V: Skyrim.

Algo interessante relacionado a Akatosh é o fenômeno chamado de Dragon Break, uma espécie de desestabilização de seus poderes que ocorre devido a eventos que precedem mudanças significativas em Tamriel, normalmente relacionadas a mortais manipulando assuntos divinos, sendo uma quebra na linha do tempo, que por um momento se divide em várias linhas paralelas com acontecimentos diferentes cada uma, que no final convergem como se todos esses eventos tivessem ocorrido ao mesmo tempo. Após os poderes de Akatosh voltarem ao normal, as linhas do tempo se convergem e apenas uma linha do tempo volta a fluir, porém isso resulta em diversos problemas para a linha do tempo convergida, já que de certa forma todos os eventos das linhas paralelas realmente ocorreram. Esse confuso fenômeno faz com que várias pessoas de Tamriel se lembrem de coisas diferentes sobre diversos tipos de acontecimentos.

Obs: Do ponto de vista dos produtores, esse fenômeno foi criado para possibilitar retcons, além de fazer com que de alguma forma, todas as ações de cada jogador sejam canônicas nos universo dos jogos.

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Arkay é o deus dos enterros e dos ritos funerários, sendo normalmente associado ao ciclo da vida e da morte. Os sacerdotes de Arkay são opositores da necromancia e dos mortos vivos, sendo contra o uso indevido da alma de um mortal. Quando uma pessoa é enterrada, tendo esse processo acompanhado por um padre de Arkay, é assegurado que o corpo dessa pessoa não poderá levantar-se dos mortos. Ele é considerado importante para as várias culturas de Tamriel, além de ser considerado um inimigo dos necromantes.

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Dibella é a deusa da beleza. Ela ensina os mortais a se entregarem ao amor e valorizarem a amizade. É dito que ela não vê um limite de amantes que um mortal poder ter, mas acredita que deve haver um foco na qualidade desse amor, e não na quantidade, pois o amor que ela valoriza é aquele que é sincero e verdadeiro, não importa o sexo, a raça ou classe social. A deusa desencoraja relações com mortos vivos como os vampiros, pois acredita que eles possuem almas impuras. Apesar disso, existem pessoas que são contra os ensinamentos de Dibella, que a consideram a deusa das prostitutas e da luxúria.

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Julianos é o deus da sabedoria e da lógica, representando as virtudes do aprendizado, da justiça e da bolsa de estudos. Ele é comumente associado com a magicka, sendo bastante reverenciado por magos.  Em Iliac Bay, entre as províncias de High Rock e Hammerfell, existem vários templos chamados de Escolas de Julianos, que são institutos de educação, onde dizem tem espalhado o termo Magicka, para se referirem ao poder associado com a execução de magia.

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Kynareth é a deusa dos céus (heavens, no original em inglês), dos ventos, dos elementos e dos espíritos não vistos pelo ar; sendo também reconhecida como patrona dos marinheiros e viajantes. É comumente associada com a chuva. Em algumas lendas é dito que ela foi a primeira a concordar com o plano de Lorkhan da criação de Mundus. É muito venerada pelos nórdicos, que acreditam que suas lágrimas é o que dá origem às chuvas, sendo ela também a responsável por possibilitar o thu’um (habilidades mágicas através do poder da voz) aos nórdicos.

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Mara é a deusa do amor, da fertilidade, da agricultura e da compaixão; sendo aclamada como a deusa-mãe, estando presente em quase todas as culturas de Tamriel. Ela é patrona do casamento, em que as cerimônias todas ocorrem nos templos destinados à deusa. Mara acredita no amor e na união das pessoas não importa o gênero, raça e classe social, pedindo que vivam sobriamente e pacificamente, honrando seus pais e preservando a paz e a segurança do lar e da família.

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Stendarr é o deus da misericórdia, da caridade, da sorte merecida e justiça. O divino incentiva que os mortais sejam generosos, protejam os fracos, curem os doentes e dê para necessitados. O uso de magias de restauração está muito ligado a Stendarr e é dito que o mesmo é capaz de curar qualquer machucado e qualquer doença, além das dores da alma.

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Zenithar é o deus do trabalho e do comércio, sendo mais prezado por comerciantes e pela nobreza. Os sacerdotes que o seguem pregam que o caminho para a paz é através do trabalho honesto e do lucro honesto, e não através de guerras ou roubo.

 

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